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24 de jul. de 2011

Espíritos que habitam a Terra


É bem verdade que, pelo fato do nosso planeta ser um mundo inferior, não é caracterizado como primitivo, ou seja, destinado as primeiras encarnações dos espíritos. Os habitantes da Terra são Espíritos possuidores de um determinado progresso espiritual. Mas, também, os numerosos vícios a que se mostram propensos constituem o índice de grande imperfeição moral. Por isso, os colocou Deus num mundo ingrato, para expiarem aí suas faltas, mediante penoso trabalho e misérias da vida, até que hajam merecido ascender a um planeta ditoso.
Entretanto, nem todos os espíritos que encarnam na Terra vão para aí em expiação. As raças a que chamais de selvagens são formadas de espíritos que apenas saíram da infância e que na Terra se acham, por assim dizer, em curso de educação, para se desenvolverem pelo contato com espíritos mais adiantados. Vêem depois as raças semicivilizadas, constituídas desses mesmos espíritos em via de progresso. São elas, de certo modo, raças indígenas da Terra, que aí se elevaram pouco a pouco em longos períodos seculares, algumas das quais hão podido chegar ao aperfeiçoamento intelectual dos povos mais esclarecidos.
Os espíritos em expiação são exóticos na Terra. Já viveram noutros mundos, donde foram excluídos em conseqüência da sua obstinação no mal e por se haverem constituído em tais mundos, causa de perturbação para os bons. Tiveram de ser degredados, por algum tempo, para o meio de espíritos mais atrasados, com a missão de fazer que estes últimos avançassem, pois que levam consigo inteligências desenvolvidas e o gérmen dos conhecimentos que adquiriram.
A felicidade não pode existir, por enquanto, na face do orbe, porque em sua generalidade, as criaturas humanas se encontram intoxicadas e não sabem contemplar a grandeza das paisagens exteriores que as cercam no planeta. Contudo, importa observar que é no globo terrestre que a criatura edifica as bases da sua ventura real, pelo trabalho e pelo sacrifício, a caminho das mais sublimes aquisições para o mundo divino de sua consciência.
A Terra sairá do estágio de expiação e provas e passará para planeta de regeneração. Nosso planeta está submetido à lei do progresso, como tudo na natureza. Ele progride, fisicamente, pela transformação dos elementos que o compõem e, moralmente, pela depuração dos espíritos encarnados e desencarnados que o povoam. Ambos progressos se realizam paralelamente, porquanto o melhoramento da habitação guarda relação com o habitante. Fisicamente, o globo terráqueo há experimentado transformações que a ciência tem comprovado e que o tornaram sucessivamente habitável por seres cada vez mais aperfeiçoados. Moralmente, a Humanidade progride pelo desenvolvimento da inteligência, do senso moral e do abrandamento dos costumes.
Para que na Terra sejam felizes os homens, preciso é que somente a povoem espíritos bons, encarnados e desencarnados, que somente ao bem se dediquem. Havendo chegado o tempo, grande emigração se verifica dos que a habitam: a dos que praticam o mal pelo mal, ainda não tocados pelo sentimento do bem, os quais já não sendo dignos do planeta transformado, serão excluídos, porque lhe constituiriam obstáculos ao progresso. Irão expiar o endurecimento de seus corações, uns em mundos inferiores, outros em raças terrestres ainda atrasadas. Substitui-los-ão espíritos melhores, que irão fazer reinem em seu seio a justiça, a paz e a fraternidade.
A Terra, no dizer dos Espíritos, não terá de transformar-se por meio de um cataclismo que aniquile de súbito uma geração. A atual desaparecerá gradualmente e a nova lhe sucederá Em cada criança que nascer, em vez de um espírito atrasado e inclinado ao mal, que antes nela encarnaria, virá um espírito mais adiantado e propenso ao bem.
A época atual é de transição; confundem-se os elementos duas gerações. Colocados no ponto intermédio, assistimos a partida de uma e a chegada da outra, já se assinalando cada uma, no mundo, pelos caracteres que lhes são peculiares.
Cabendo-lhe fundar a era do progresso moral, a nova geração se distingue por inteligência e razão geralmente precoces, juntas ao sentimento inato do bem e a crenças espiritualistas, o que constitui sinal indubitável de certo grau de adiantamento anterior. Não se comporá exclusivamente de espíritos eminentemente superiores, mas dos que, já tendo progredido, se acham predispostos a assimilar todas as idéias progressistas e aptos a secundar o movimento de regeneração.
Eis, pois, a destinação imediata da Terra: planeta de regeneração. Continuando, porem, no seu progresso ininterrupto, ascenderá a planos mais altos até a perfeição a que estamos todos predestinados.
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23 de jul. de 2011

Capítulo 47-SUSPEITAS INFUNDADAS

O indivíduo, assinalado por consciência de culpa decorrente dos atos passados, que não soube ou não os quis regularizar quando do périplo carnal, renasce pos­suído por conflitos que procura ocultar, não conseguin­do superá-los no mundo íntimo.
Assim sendo, projeta no comportamento suspei­tas infundadas em relação às pessoas com quem con­vive, sempre temendo ser identificado pelos erros, desmascarado e trazido à realidade da reparação.
Essa conduta aflige e corrói os valores morais, trabalhando-o de maneira negativa e perturbadora, de tal forma que o torna arredio, agressivo e infeliz, levando-o, não poucas vezes, a situações vexatórias, neuróticas, por encontrar inimigos hip otéticos em toda parte, assim experimentando o fardo da culpa, que o anatematiza e procura manter oculta.
Toda vez que se encontra no grupo social, e duas ou mais pessoas dialogam, sorriem ou se tornam aus­teras, logo lhe surge a idéia infeliz, a suspeita tor­mentosa, de que se referem à sua pessoa, que co­mentam negativamente o seu comportamento, ou in­vejosas, inferiores, comprazem-se em persegui-lo e malsinar as suas horas.
Tal conduta patológica, torna-se um cruel ver­dugo para o paciente, que se afasta do meio social, sentindo-se rejeitado, de alguma forma detendo-se em conflito persecutório ou de ambição exagerada de grandeza, através de raciocínios lógicos, tomban­do num quadro paranóico.
Nesse estado torna-se refratário a qualquer aju­da, em considerando-se bem, sem apresentar neces­sidade de alguma espécie, ao que sobrepõe o ego doentio, que se supõe superior.
O ser humano é essencialmente sua conduta pre­gressa. Em cada etapa existencial adquire compro­ missos que se transformam em asas de libertação ou algemas vigorosas, passando a sofrer as conseqüên­cias que se transferem de uma para outra existência física, do que lhe decorrem inevitáveis efeitos mo­rais. Ninguém, portanto, no grande périplo da evo­lução, que possa atravessar o processo de crescimento evadindo-se das responsabilidades estatuídas pelos Supremos Códigos e impressas na Lei natural, vi­gente em toda parte, que é o amor.
Toda e qualquer agressão a essa realidade trans­forma-se em contingente aflitivo, que atormenta até romper o elo retentor. Por outro lado, todas as con­quistas se transformam em mapas de elevação, apon­tando rumos para o Infinito e a Plenitude.
Uma análise, portanto, do ser integral, impõe a visão reencarnacionista, propiciadora dos valores de engrandecimento, estruturando-o, fortalecendo-o.
Recupera em uma etapa o que perdeu na ante­rior, não necessariamente na última experiência, se­não naquela que permanece como peso na economia da evolução, aguardando ressarcimento.
Está, portanto, no passado do Espírito, próximo ou remoto, a causa de qualquer transtorno psicoló­gico, psíquico e orgânico, por constituir alicerce pro­fundo do inconsciente, no qual se apoiam as novas conquistas e surgem os comportamentos decorren­tes.
A psicoterapia desempenha um papel relevante ao lado dos portadores de suspeitas infundadas, au­xiliando-os no autodescobrimento e na valorização da sua realidade, não das supostas qualidades que não existem, assim como das acusações que supõem lhes são feitas, e totalmente destituídas de funda­mento.
Nesse contubérnio de inquietação, mentes de­sassociadas do corpo, que deambulam no Mundo Causal, utilizam-se do conflito e passam a obsidiar o paciente, enviando-lhe mensagens telepáticas mais infelizes, que se tornam uma forma de autopensa­mento, tão freqüentes e contínuas se lhes fazem, que dão surgimento a processos alienantes muito graves e de conseqüências imprevisíveis.
E is porque o Evangelho desempenha um papel fundamental como terapêutica em processos de tal envergadura como noutros, auxiliando o paciente a libertar-se das suspeições atordoantes e avassalado­ras.
Sob tal orientação, a da saúde espiritual, surgem as possibilidades de praxiterapias valiosas, que se sustentam na ação do bem ao próximo, na caridade para com ele, resultando em caridade para com a pessoa mesma.
Lentamente se vão instalando novos raciocínios, visão mais dilatada da realidade que se apresenta e a recuperação do distúrbio faz-se com segurança, pro­piciando equilíbrio e bem-estar.
Joana de Ângelis - Psicografado por Divaldo franco
http://www.ramatis.com.br/tratamentos-espirituais/palestras-15-idade-mental-do-espirito.php

20 de jul. de 2011

Reflexão em torno da CRÍTICA:

NUM  DOMINGO  DE  CALOR
Irmão X
Francisco Cândido Xavier
    Benedita Fernandes, abnegada fundadora da Associação das Senhoras Espíritas Cristãs, de Araçatuba, no Estado de São Paulo, foi convidada para uma reunião de damas consagradas à caridade, para exame de vários problemas ligados a obras de assistência. E porque se dedicava, particularmente, aos obsidiados e doentes mentais, não pode esquivar-se.
    Entretanto, a presença da conhecida missionária causava espécie.
    O domingo era de imenso calor e Benedita ostentava compacto mantô de lã, apenas compreensível em tempo de frio.
    – Mania! – cochichava alguém, à pequena distância.
    – De tanto lidar com malucos, a pobre espírita enlouqueceu... – dizia elegante senhora à companheira de poltrona, em tom confidencial.
    – Isso é pura vaidade, – falou outra – ela quer parecer diferente.
    – Caso de obsessão! – certa amiga lembrou em voz baixa.
    Benedita, porém, opinava nos temas propostos, cheia de compreensão e de amor.
    Em meio aos trabalhos, contudo, por notar agitações na assembléia, a presidente alegou que Benedita suava por todos os poros, e, em razão disso, rogou a ela que tirasse o casaco por gentileza.
    Benedita Fernandes, embora constrangida, obedeceu com humildade e só aí as damas presentes puderam ver que a mulher admirável, que sustentava em Araçatuba dezenas de enfermos, com o suor do próprio rosto, envergava singelo vestido de chitão com remendos enormes.
***
"Ante os problemas dos outros
Emudece os lábios teus.
Em tudo sempre supomos
Mas quem sabe é sempre Deus."
Casimiro Cunha
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"Haja o que houver no caminho,
Não pense mal de ninguém.
Cada qual vê o vizinho,
Conforme os olhos que tem."
Gastão de Castro
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"Filhos, a estrada real para Deus chama-se Caridade."
José Horta
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(Do livro "Idéias e Ilustrações", pelo Espírito Imão X, Francisco Cândido Xavier)NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html

18 de jul. de 2011

http://www.mensajefraternal.org.br/portuguese/alialm_port.htm

Dentre ótimas mensagens assista a do DR NUBOR FACURE - médico espírita neurologista:
O cérebro do criminoso, do mentiroso e do preguiçoso, parte I e II