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24 de mai. de 2012

Dr Augusto Cury

No livro "O Mestre da sensiblidade", O Dr. Augusto Cury faz um breve resumo das características fundamentais da personalidade e inteligência de Jesus Cristo:


1) Protegia a sua emoção diante dos focos de tensão.
2) Filtrava os estímulos stressantes.
3) Não fazia da sua memória uma lata de lixo das misérias existenciais.
4) Não gravitava em torno das ofensas e rejeições sociais.
5) Pensava antes de reagir.
6) Era convicto no que pensava e gentil na maneira de expor os seus pensamentos.
7) Transferia a responsabilidade de crer nas suas palavras e segui-lo aos próprios ouvintes.
8) Vivia a arte do perdão. Podia retomar o diálogo a qualquer momento com as pessoas que o frustravam.
9) Era um investidor em sabedoria diante dos Invernos da vida. Fazia das suas dores uma poesia.
10) Não fugia dos seus sofrimentos, mas enfrentava-os com lucidez e dignidade.
11) Quanto mais sofria, mais alto sonhava.
12) Não reclamava nem murmurava. Supervalorizava o que tinha, e não o que não tinha.
13) Geria com liberdade os seus pensamentos. As ideias negativas não tinham lugar na sua mente.
14) Era um agente modificador da sua história, e não vítima dela.
15) Não sofria por antecipação.
16) Rompia todo o cárcere intelectual. Era flexível, solidário e compreensível.
17) Brilhava no seu raciocínio, pois abria as janelas da sua memória e pensava em todas as possibilidades.
18) Contemplava o belo nos pequenos eventos da vida.
19) Não gravitava em torno da fama e jamais perdia o contacto com as coisas simples.
20) Vivia cada minuto da vida com intensidade. Não havia nele sombra de tédio, rotina e angústia existencial.
21) Era sociável, agradável, relaxante. Estar ao seu lado era uma aventura contagiante e estimulante.
22) Vivia a arte da autenticidade.
23) Sabia compartilhar os seus sentimentos e falar de si mesmo.
24) Vivia a arte da motivação. Conseguia erguer os olhos e ver as flores antes que as sementes tivessem brotado, antes do cair das primeiras chuvas.
25) Não esperava muito das pessoas que o rodeavam, nem das mais íntimas, embora se doasse intensamente por elas.
26) Tinha enorme paciência para ensinar e não vivia em função dos erros dos seus discípulos.
27) Nunca desistia de ninguém, embora as pessoas pudessem desistir dele.
28) Tinha enorme capacidade para encorajá-las, ainda que fosse com um olhar. Usava os seus erros como adubo da maturidade, e não como objecto de punição.
29) Sabia estimular as suas inteligências e conduzi-las a pensar em outras possibilidades
30) Conseguia ouvir o que as palavras não diziam e ver o que as imagens não revelavam.
31) A ninguém considerava seu inimigo, embora alguns o considerassem uma ameaça para a sociedade.
32) Conseguia amar com um amor incondicional, um amor que ultrapassava a lógica do retorno.

9 de mai. de 2012

LETREIROS VIVOS

Nas faixas mínimas da sua experiência cotidiana surge o roteiro humano que você representa para os outros.
Os traços do semblante pintam-lhe o clima interior.
Os seus objetos de uso pessoal compõem o edifício da sua simplicidade.
A ordem dos seus afazeres indica-lhe o grau de disciplina.
O cumprimento das suas obrigações denuncia-lhe o valor da palavra empenhada.
O teor da amizade dos seus vizinhos, para com sua pessoa, qualifica a sua capacidade de se fazer entendido.
O diapasão da sua palestra dá o tom da sua altura íntima.
A segurança da sua opinião traduz a firmeza dos seus ideais.
Os tecidos que lhe envolvem o corpo configuram-lhe o senso de naturalidade.
As iguarias da sua mesa revelam-lhe o papel do estomago no mundo moral.
A natureza do cuidado com seu físico fala francamente de suas possíveis relações com a vaidade.
O seu presente diz, para todos, o que você foi no passado e o que você será no porvir, com reduzidas possibilidades de erro.
A uniformidade entre o movimento das suas ideias, dos seus conceitos e das suas ações disseca, à vista de todos, a fibra da sua vontade.
Todas as pessoas que lhe partilham a existência leem incessantemente os letreiros vivos que lhe estabelecem a verdadeira identidade nos panoramas da vida, respondendo-lhe as mensagens inarticuladas com aversão ou simpatia, contentamento ou desagrado, conforme sua plantação de bem ou mal.
André Luiz