Total de visualizações de página
17 de jun. de 2012
6 de jun. de 2012
Jesus e Kardec
Se Jesus considerasse a si mesmo puro demais a ponto de não tolerar o contato das fraquezas humanas...
Se acreditasse que tudo deve correr por conta de Deus...
Se nos admitisse irremediavelmente perdidos na rebeldia e na delinquência...
Se condicionasse o desempenho do seu apostolado ao apoio dos homens mais cultos...
Se aguardasse encosto dinheiroso e valimento político a fim de realizar a sua obra...
Se recuasse diante do sacrifício...
Decerto, não conheceríamos a luz do Evangelho que nos decerra caminho à emancipação espiritual.
Se Allan Kardec superestimasse a elevada posição que lhe era devida na Aristocracia da inteligência, colocando honras e títulos acima das próprias convicções...
Se permanecesse na expectativa da adesão de personalidades ilustres à mensagem de que se fazia portador...
Se esperasse cobertura financeira para atirar-se à tarefa...
Se avaliasse as suas dificuldades de educador com escasso tempo para esposar compromissos diferentes do Magistério...
Ou, se retrocedesse perante as calúnias e injurias que lhe insaram a estrada...
Não teríamos a codificação da Doutrina Espírita que complementa o Evangelho integrando-nos na responsabilidade de viver.
Refletindo em Jesus e Kardec, ficamos sem compreender a nossa inconsequência quando nos declaramos:
Virtuosos; ocupados; instruídos; tímidos; incapazes ou desiludidos para atender as obrigações que nos cabem na Doutrina Espírita e isso porque se eles: O Mestre e o Apóstolo da renovação humana passaram entre os homens sofrendo dilaceração e exemplificando o bem por amor à Verdade, quando nós, consciências endividadas, fugimos de aprender e servir em proveito próprio.
Indiscutivelmente estaremos, sem perceber, sob a hipnose da obsessão oculta carregando equilíbrio por fora e loucura por dentro.
(Psicografada por Francisco Cândido Xavier)
Assinar:
Postagens (Atom)