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25 de jun. de 2011

Carlos Torres Pastorinho

Com apenas 14 anos bacharelou-se em Geografia, Corografia, Cosmografia e Português no famoso Colégio Pedro II. Em 1929 estava em Roma tocado por vocação religiosa sendo aprovado pelos examinadores pontifícios para diversas Ordens Menores. Em 1931 foi aprovado para a Ordem do Sub Diaconato; finalmente em 1934 recebeu o diploma final "cum laude" dos Cursos de Filosofia e Teologia (PHD) pelo Colégio Internacional Santa Maria Zaccaria. Quando se preparava para promoção a Diácono, decepcionado ante a "recusa" de Pio XII em receber o Mahatma Gandhi com seu habitual traje branco, renunciou ao sacerdócio e mudou seu rumo para sempre...Voltou para o Brasil. Tornou-se jornalista, escritor, critico de arte, professor de Psicologia, Lógica, História da Filosofia, Latim e Grego. Preparou-se, estudou muito e foi aprovado após concurso de títulos e provas com defesa de tese para Cátedra do Colégio Pedro II, foi professor de Latim no Colégio Militar do Rio de Janeiro.
Mais tarde, 1971, o Conselho Federal de Educação aprovou-o como titular de Língua e Literatura Latina, Língua e Literatura Grega (1972) e de Lingüística (1974) para a Universidade Federal de Brasília. Já havia sido aprovado Tradutor Publico de francês, italiano e espanhol.
No dia 31 de março de 1950, Pastorino contava com 39 anos e terminara a leitura de O Livro dos Espíritos, que recebera por empréstimo de um colega seu do Colégio Pedro II. Nessa data, que guardaria com muito carinho, consciente das verdades contidas na magistral obra codificada por Allan Kardec, declarou-se espírita e resolveu aprofundar-se no conhecimento doutrinário. Passou a freqüentar o Centro Espírita Júlio Cesar, no bairro do Grajaú (RJ), o qual foi sua escola inicial de Espiritismo. Revelando tanto interesse pela causa, logo foi convidado a fazer parte da diretoria. Um ano depois, com um grupo de abnegados companheiros, fundava o Grupo Espírita Boa Vontade, posteriormente mudado para Grupo de Estudos Spiritus.
No Grupo de Estudos Spiritus, onde Pastorino exercia a presidência, nasceu o Lar Fabiano de Cristo, que também contou com a sua marcante atuação na presidência. Juntamente com o coronel Jaime Rolenberg de Lima e outros seareiros espíritas, fundou o boletim SEI (Serviço Espírita de Informação), a CAPEMI- Caixa de Pecúlio dos Militares Beneficente, exercendo o cargo de vice-presidente. Fundou e se tornou diretor da Livraria e Editora Sabedoria e da revista com o mesmo nome, prestando através do órgão, relevantes serviços ao Espiritismo, no terreno cultural, preenchendo a ânsia de novos conhecimentos dos adeptos e satisfazendo indagações daqueles que se interessavam pelos trabalhos de pesquisa no campo da fenomenologia mediúnica.
A operosidade do professor Pastorino logo se propalou. Seu nome aureolado de respeito e admiração tornou-se fonte de referência. Sua ação incessante foi levantando bem alto a bandeira do Espiritismo, à medida em que realizava muitas palestras no Rio de Janeiro e em outros Estados brasileiros. Participou ativamente de congressos, seminários espíritas, simpósios, cursos e outros eventos. Foi vice-presidente do 60º Congresso Brasileiro de Jornalistas e Escritores, de 1976, em Brasília, e um dos fundadores da Associação Brasileira de Jornalistas e Escritores Espíritas - ABRAJEE - e fez-se também sócio de inúmeras instituições espíritas. Colaborou com a imprensa espírita nacional e do exterior.
A grande aspiração do professor Pastorino era criar uma Universidade Livre, para ensinar sabedoria, sonho que acalentava desde 1952. Em 1973 recebeu, por doação do dr. Miguel Luz, famoso médico paulista, já desencarnado, magnífico terreno numa área suburbana de Brasília, denominada Park Way, onde iniciou as obras da Universidade. Já com algumas dependências construídas, passou a residir no local, para administrá-la, onde chegou a realizar vários cursos. No propósito de propagar os ideais reencarnacionistas, Pastorino, a partir daí, enfrentou a diversidade de opiniões e idéias conflitantes com o seu modo de pensar.
Como homem, como vivência, como exemplo, o professor Carlos Torres Pastorino foi um dos horizontes espirituais que marcaram a Era do Espiritísmo. Na sua vasta bibliografia espiritualista destacam-se: Sabedoria do Evangelho - publicado em fascículos na Revista Sabedoria. A excelente obra Técnicas da Mediunidade é muito apreciada pelos estudiosos da Doutrina Espírita, visto que poucos livros exploram com tanta acuidade a diversidade das manifestações espirituais. Na referida obra, o valoroso seareiro, em linguagem agradável e perspicaz, explica a complexidade da fenomenologia espírita e orienta como os médiuns devem agir diante dos fenômenos, buscando maior discernimento das comunicações.
Minutos da sabedoria - No prefácio da consagrada obra, o professor Pastorino
assím se expressa: "( ... ) A Sabedoria Eterna é patrimônio da humanidade que busca elevar-se moral, intelectual e espiritualmente ( ... ) este é um livro para ser conservado à mão e aberto nos momentos de depressão, a fim de aí buscar um pouco de lenitivo ao espírito perturbado ( ... )".
Entre os vários pensamentos reunidos na obra, o professor Pastorino enfatiza: "(.. ) O Pai habita em todas as coisas criadas chamando todas as criaturas para o caminho da justiça, da virtude, do amor ( ... ) Deus está dentro de você. Saiba descobri-Lo e terá conquistado a felicidade ( ... )".
Homem de ação infatigável, Pastorino, após sua desencarnação, não silenciou, prosseguiu mandando-nos páginas belíssimas do Além; mensagens psicografadas por Carlos A. Baccelli entre outros médiuns conhecidos.
Eis aí, e aqui, Carlos Pastorino, mais vivo que nunca ensinando, pregando, escrevendo: a morte é vida!

TIMIDEZ

Amor Imbatível Amor - Joanna de Angelis
Escrito por Joana de Ângelis   
Um relacionamento infantil insatisfatório com a fa­milia, particularmente em referência à própria mãe que se apresente castradora ou se torne superprotetora, ter­mina por impedir o desenvolvimento psicológico sau­dável do indivíduo, que estabelece um mecanismo de timidez a fim de preservar-se dos desafios que o sur­preendem a cada passo.
Submetido a uma situação constrangedora por impositivo materno, que não lhe permite espaço para autenticidade, sente-se castrado nas suas aspirações e necessidades, preferindo sofrer limitação a assu­mir atitudes que lhe podem causar mal-estar e afli­ções. Por outro lado, superprotegido, sente anulada a faculdade de discernimento e ação, toda vez que defronta uma situação que exige valor moral e cora­gem.
Refugiando-se na timidez, disfarça o orgulho e o medo de ser identificado na sua impossibilidade de agir com segurança, protegendo-se das incomodidades que, inevitavelmente, o surpreendem.
Como conseqüência, o desenvolvimento da libido faz-se incompleto, dando nascimento a limitações e re­ceios infundados quanto à própria atividade sexual, o que se pode transformar em conflito de maior profun­didade na área do relacionamento interpessoal, assim como na auto-realização.
A timidez pode apresentar-se como fenômeno psicológico normal, quando se trata de cuidado ante enfrentamentos que exigem ponderação, equilíbrio e decisão, dos quais resultarão comprometimentos graves no grupo social, familiar, empresarial, de qualquer ordem. Poder-se-ia mesmo classificá-la como um mecanismo de prudência, propiciador de reflexão necessária para a adoção de uma conduta correta.
Igualmente, diante de situações e pessoas novas, em ocorrências inesperadas que exigem uma rápida resposta, temperamentos existem que se precatam ti
midamente, sem que haja, de forma alguma, exteriori­zação patológica na conduta, tornando-se, portanto, normal.
Todavia, quando se caracteriza como um temor quase exagerado ante circunstâncias imprevistas, pro­duzindo sudorese, palpitação cardíaca, colapso perifé­rico das extremidades, torna-se patológica, exigindo conveniente terapia psicológica, a fim de ser erradica­da ou diluída a causalidade traumática, através de cujo método, e somente assim, advirá a superação do pro­blema.
O indivíduo tímido, de alguma forma, é portador de exacerbado orgulho que o leva à construção de com­portamento equivocado. Supõe, inconscientemente, que não se expondo, resguarda a sua realidade conflitiva, impedindo-se e aos outros impossibilitando uma iden­tificação profunda do seu Self. Noutras vezes, subesti­ma-se e a tudo aquilo quanto poderia induzi-lo ao cres­cimento psicológico, à aprendizagem, a um bom rela­cionamento social, e torna-se um fardo, considerando que as interrogações que poderia propor, os contatos que deveria manter, não são importantes. Na sua ópti­ca psicológica distorcida, o que lhe diz respeito não éimportante, tendo a impressão de que ninguém se inte­ressa por ele, que as suas questões são destituídas de valor, sendo ele próprio desinteressante e sem signifi­cado para o grupo social. A timidez oculta-o, fazendo­o ausente, mesmo quando diante dos demais.
De certo modo, a timidez escamoteia temperamen­tos violentos, que não irrompem, produzindo distúrbi­os externos, porque se detêm represados, transforman­do-se em cólera surda contra as outras pessoas, às ve­zes contra si próprio.
É de considerar-se que essas são reações infantis, face ao não desenvolvimento e amadurecimento psico­lógicos.
Nesse quadro mais grave, o conflito procede de experiência pretérita, que teve curso em vida passada, quando o paciente se comprometeu moralmente e asfi­xiou, no silêncio íntimo, o drama existencial, que em­bora desconhecido das demais pessoas, se lhe gravou nos recessos do ser, transferindo-se de uma para outra reencarnação, como mecanismo de defesa em relação a tudo e a todos que lhe sejam estranhos. No íntimo, o orgulho dos valores que se atribui e a presença da cul­pa insculpida no inconsciente geraram-lhe o clima de timidez em que se refugia, dessa forma precatando-se de ser acusado, o que lhe resultaria em grave problema para a personalidade.
A timidez é terrível algoz, por aprisionar a espon­taneidade, que impede o paciente de viver em liberda­de, de exteriorizar-se de maneira natural, de enfrentar dificuldades com harmonia interna, compreendendo que toda situação desafiadora exige reflexão e cuida­do. Uma vida saudável caracteriza-se também pela ocorrência de receios, quando se apresentam proble­mas que merecem especial atenção.
Como todos desejam alcançar suas metas, que são o sentido existencial a que se afervoram, a maneira cui­dadosa e tímida, não agressiva nem precipitada, expres­sa oportuno mecanismo de preservação da intimidade, da realidade, do processo de evolução.
A ausência da timidez não significa presença de saúde psicológica plena, porque, não raro, outros algo­zes do comportamento desenham situações também críticas, que necessitam ser orientadas corretamente.
Nesse sentido, a extroversão ruidosa, a comunica­bilidade excessiva, constituem fenômeno perturbador para o paciente que pretende, dessa maneira, ocultar os seus sentimentos conflitivos, desviando a atenção da sua realidade para a aparência, ao mesmo tempo diluindo a necessidade de valorização, por saber-se conhecido, desejado, face ao comportamento irrequie­to que agrada ao grupo social com o qual convive.
Realizando-se, por sentir-se importante, descarre­ga os medos na exteriorização de uma alegria e joviali­dade que não são autênticas.
Observando-se tal conduta, logo se perceberá uma grande excitação e preocupação em agradar, em cha­mar a atenção, em tornar-se o centro de interesse de todos, dificultando a comunicação natural do grupo. Esse tipo de exibicionismo é pernicioso, porque o paci­ente distrai os outros e continua em tensão permanen­te, o que se lhe torna um estado normal, no entanto, enfermiço.
A timidez pode ser trabalhada também, mediante uma auto-análise honesta, de forma que o paciente deva considerar-se alguém igual aos outros, como realmen­te é, nem melhor, nem pior, apenas diferente pela es­trutura da personalidade, pelos fatores sociais, econô­micos, familiares, com os quais conviveu e que o mo­delaram. Ademais, deve ter em vista que é credor de respeito e de carinho como todas as outras pessoas, que tem valores, talvez ainda não expressados, merecendo, por isso mesmo, fruir dos direitos que a vida lhe conce­de e lhe cumpre defender.
Toda fuga leva a lugar nenhum, especialmente no campo emocional. Somente um enfrentamento saudá­vel com o desafio pode libertar do compromisso, ao invés de transferi-lo para outra ocasião, em que lhe se­rão acrescidos os inevitáveis juros, que resultam do adiamento, quando, então, as circunstâncias serão di­ferentes e já terão ocorrido significativas alterações.
Uma preocupação que deve vicejar no íntimo de todos os indivíduos, tímidos ou não, é que não se deve considerar sem importância ou tão significativo que lhe notarão a presença ou a ausência.
Assim, uma conduta tranqüila, caracterizada pela autoconfiança e naturalidade nas várias situações pro­porciona bem-estar e conquista da espontaneidade.



Joana de Ângelis - Psicografado por Divaldo franco

20 de jun. de 2011

RAMATIS

Diz-nos textualmente Ramatís: _ “Serve-lhes o ambiente do templo protestante, a abóboda da igreja católica, a mesa branca dos “tatwas”esotéricos, os salões dos teosofistas, o labor fraternalistas “Rosa- Cruz”, o acampamento Krisnamurtiano, a penumbra da sessão espírita, o canto dos salvacionistas nas praças públicas, a ruidosidade da Umbanda, às posturas mulcumânicas, os lamentos mosaístas, o fatalismo budista, o silêncio dos iogues, os sincronismos nos cenáculos ou as estrofes mântricas dos iniciados. Não os preocupam invólucros dos homens movendo-se para solucionar o mistério da vida; sentem a realidade contínua do espírito, que só lhe inspira amor e a fraternidade, a qualquer momento e em qualquer local! Respeitam e compreendem a necessidade que os homens sentem de buscar a verdade, quando se situam em círculos doutrinários simpáticos, a fim de se exercitarem para os vôos crísticos do futuro. Não se adaptam a exclusivismo algum, e evitam postulados doutrinários que lhes cerceiem a liberdade da razão”.

3 de jun. de 2011

Dr Sergio Felipe, médico espírita.

http://www.uniespirito.com.br/

"O materialismo não tem comprovação científica"
Visão Remota (em inglês Remote viewing).
Faculdade que alguns psíquicos têm de captar informações à distância.
O Governo Russo foi o primeiro a desenvolver projectos com espiões psíquicos ( psicobiofísicos), os Estados Unidos muito preocupados com a situação iniciaram-se nesse estudo também, actualmente também a polícia secreta chinesa usa espiões psíquicos e, mais governos.
Amigo, se essas faculdades psíquicas não fossem reais, os governos não perdiam tempo e dinheiro pesquisando isso, não concorda?
Qualquer pessoa, pode desenvolver tais faculdades, mas com muita disciplina e treino.
Courtney Brown que fundou a Farsight institute (eles oferecem lições em áudio, eu tenho-as em cd, fiz download pelo programa win-mx pesquisando em mp3 por: farsight voyager).
Em Atlanta. São mais de 200 membros sensitivos.
No IRVA ( International Remote Viewing Association) Associação Internacional de Visão- Remota. No link: http://www.irva.org/papers/CIA_RV_SRI.html
FONTE: http://www.realidadeoculta.com/remota.html
Não se assuste, a primeira vista é um pouco estranho. Eu não sei se existe, mais já faz algum tempo que quero ver as aulas de Visão Remota, é hoje quero levar a serio. E tive a idéia de convidar alguém que se interesse?

Detalhes Adicionais:
Visão Remota (em inglês Remote viewing).
Faculdade que alguns psíquicos têm de captar informações á distância, com as suas faculdades psíquicas, podem ver, escutar, sentir, cheirar, localizar qualquer lugar como se viajassem até lá.
É um processo semelhante ao da projecção astral, mas eles afirmam ser diferente, dizem que a técnica de visão remota ultrapassa o tempo, a 4ª dimensão.
Estaremos todos sendo espiados neste momento? É uma pergunta que certamente muitos fazem, mas não vale entrar em paranóia.
Esses projectos são ainda dispendiosos, eles reúnem em algumas salas uns quantos psíquicos, não podem espiar milhões de seres humanos ao mesmo tempo, certo?
Eles ocupam-se de localizar algumas bases militares, hangares, satélites inimigos, etc.
Tentam ver na linha de tempo algum acontecimento que grande escala, que considerem importante, etc.
Contudo, eu não considero que eles façam nada de novo, “viajar no éter” ? Vários magos o fizeram há séculos, vários espíritas o fizeram há década.

César Rafael

Médico e parapsicólogo Dr Eliezer cerqueira mendes

Psicotranse é uma escola ou abordagem de parapsicologia clínica que trata dos distúrbios mentais e psicossomáticos através de diversas técnicas regressivas, mediúnicas e psíquicas. O Psicotranse foi elaborado e descoberto pelo Médico brasileiro Eliezer Cerqueira Mendes, diplomado na universidade Federal da Bahia.
Mendes realizou um trabalho pioneiro de assistência psíquica e espiritual a pacientes do sistema hospitalar. Criou os conceitos de “personalidade intrusa”, “personalidade subconsciente” e “personalidade hiperconsciente”, transformando cada um destes em obras de publicação. Mendes trouxe um enfoque parapsicológico e psicotrônico às doenças mentais, alegando a existência de um componente psíquico-mediúnico na etiologia das patologias e psicopatologias.
O Psicotranse estuda basicamente as alterações de consciência em níveis e profundidades diferentes do ordinário e usual. Um dos conceitos centrais desta escola é a chamada transidentificação, que consiste na vivência da personalidade de outro indivíduo, seja ele vivo ou morto. Este fenômeno é também conhecido como incorporação ou envolvimento.
Mendes descobriu que a transidentificação, ou a pura expressão de uma personalidade de outra pessoa por meio de um sensitivo, possui um inexplicável poder curativo para os indivíduos. Mendes conta que “Uma determinada energia desequilibrada emitida pelo paciente atinge o sensitivo, que com ela se envolve, se incorpora ou se transidentifica, propiciando modificações”. Além disso, segundo o Psicotranse, não há uma metodologia específica para se induzir o transe, tanto a música, a prece, a meditação e o relaxamento podem ser a porta de entrada para o aumento da sensibilidade psíquica e os processos de cura.
A transidentificação permite até mesmo o tratamento à distância, mesmo de pessoas que recusam uma terapia ou que por algum motivo de força maior não possam estar presentes. O Psicotranse também recorre a técnicas de hipnose, que induzem o paciente a um estado intensificado de consciência, podendo acessar toda a história passada desde o surgimento da doença, “mesmo em termos de vidas passadas”, afirma Mendes.
Utilizam-se de captação psíquica (transidentificação) onde o sensitivo pode revivenciar uma personalidade de vida passada de alguém, manifestando seus comportamentos, crenças e hábitos, que trazem à tona sofrimentos, traumas e toda sorte de conflitos. Há possibilidade de usar a transidentificação com personalidades de vidas passadas e aspectos disfuncionais da personalidade atual.
Mendes conta que, muitas vezes o sensitivo começa a captar os sintomas das personalidades antes mesmo do paciente chegar à reunião. Mendes percebeu que, até mesmo inconscientemente, os sensitivos captavam os sintomas dos pacientes em crise. Quando isso ocorria, os sintomas deles diminuiam consideravelmente. Uma questão interessante a ressaltar é que sensitivos recuperados pelo próprio tratamento são também utilizados no tratamento de outros pacientes. Eles se dispõe a ajudar outros da mesma forma que foram ajudados pelo Psicotranse.
HUGO LAPA