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3 de jun. de 2011

Médico e parapsicólogo Dr Eliezer cerqueira mendes

Psicotranse é uma escola ou abordagem de parapsicologia clínica que trata dos distúrbios mentais e psicossomáticos através de diversas técnicas regressivas, mediúnicas e psíquicas. O Psicotranse foi elaborado e descoberto pelo Médico brasileiro Eliezer Cerqueira Mendes, diplomado na universidade Federal da Bahia.
Mendes realizou um trabalho pioneiro de assistência psíquica e espiritual a pacientes do sistema hospitalar. Criou os conceitos de “personalidade intrusa”, “personalidade subconsciente” e “personalidade hiperconsciente”, transformando cada um destes em obras de publicação. Mendes trouxe um enfoque parapsicológico e psicotrônico às doenças mentais, alegando a existência de um componente psíquico-mediúnico na etiologia das patologias e psicopatologias.
O Psicotranse estuda basicamente as alterações de consciência em níveis e profundidades diferentes do ordinário e usual. Um dos conceitos centrais desta escola é a chamada transidentificação, que consiste na vivência da personalidade de outro indivíduo, seja ele vivo ou morto. Este fenômeno é também conhecido como incorporação ou envolvimento.
Mendes descobriu que a transidentificação, ou a pura expressão de uma personalidade de outra pessoa por meio de um sensitivo, possui um inexplicável poder curativo para os indivíduos. Mendes conta que “Uma determinada energia desequilibrada emitida pelo paciente atinge o sensitivo, que com ela se envolve, se incorpora ou se transidentifica, propiciando modificações”. Além disso, segundo o Psicotranse, não há uma metodologia específica para se induzir o transe, tanto a música, a prece, a meditação e o relaxamento podem ser a porta de entrada para o aumento da sensibilidade psíquica e os processos de cura.
A transidentificação permite até mesmo o tratamento à distância, mesmo de pessoas que recusam uma terapia ou que por algum motivo de força maior não possam estar presentes. O Psicotranse também recorre a técnicas de hipnose, que induzem o paciente a um estado intensificado de consciência, podendo acessar toda a história passada desde o surgimento da doença, “mesmo em termos de vidas passadas”, afirma Mendes.
Utilizam-se de captação psíquica (transidentificação) onde o sensitivo pode revivenciar uma personalidade de vida passada de alguém, manifestando seus comportamentos, crenças e hábitos, que trazem à tona sofrimentos, traumas e toda sorte de conflitos. Há possibilidade de usar a transidentificação com personalidades de vidas passadas e aspectos disfuncionais da personalidade atual.
Mendes conta que, muitas vezes o sensitivo começa a captar os sintomas das personalidades antes mesmo do paciente chegar à reunião. Mendes percebeu que, até mesmo inconscientemente, os sensitivos captavam os sintomas dos pacientes em crise. Quando isso ocorria, os sintomas deles diminuiam consideravelmente. Uma questão interessante a ressaltar é que sensitivos recuperados pelo próprio tratamento são também utilizados no tratamento de outros pacientes. Eles se dispõe a ajudar outros da mesma forma que foram ajudados pelo Psicotranse.
HUGO LAPA